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Cuidados necessários com os bebés prematuros

 

A propósito do Dia Internacional da Prematuridade, que se assinala a 17 de novembro, decidimos dedicar este artigo aos cuidados especiais que os pais deverão ter, caso o seu filho nasça antes de completar as 37 semanas de gestação. 

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, referentes a 2019, a taxa de nascimentos prematuros em Portugal situava-se nos 8%. Esta é uma taxa elevada quando comparada com outros países da Europa. 

Apesar da notável evolução técnica e científica na área da neonatologia, nas últimas décadas, um filho prematuro continua a acarretar enormes desafios para os pais.  

Como é um bebé prematuro? 

Antes de falarmos dos cuidados a ter, é importante perceber as características de um bebé prematuro. 

Um bebé prematuro não é apenas um bebé mais pequeno e com menos peso. As últimas semanas de gestação são cruciais para o correto desenvolvimento dos órgãos do bebé, pelo que uma criança prematura nasce com uma imaturidade dos seus órgãos e sistemas, como os pulmões, o coração, a capacidade de digestão e de controlar a temperatura corporal. Trata-se, por isso, de um bebé extremamente vulnerável a determinadas doenças e mais sensível a fatores externos, como a luz ou ruídos.

É necessário ter em conta que um bebé prematuro, aquando do nascimento, não terá a aparência física nem as capacidades de um bebé que nasça ao fim de nove meses de gestação. Posto isto, importa clarificar as características de um bebé nascido antes do tempo:

  • baixo peso
  • tamanho pequeno
  • pouco cabelo 
  • orelhas finas e moles
  • pele fina, brilhante e de tom pálido, muitas vezes coberta por uma espécie de penugem (lanugo)
  • veias visíveis sob a pele
  • pouca gordura
  • músculos fracos e atividade mais reduzida

Presença dos pais é crucial, desde o nascimento 

Estes bebés, sobretudo os mais prematuros, necessitam de cuidados especializados, passando os primeiros tempos da sua vida internados. Nesse sentido, “é importante respeitar, sempre que possível, o bem-estar do recém-nascido, diminuir o barulho, o excesso de luz, as múltiplas manipulações, a perturbação do sono e a dor associada aos procedimentos médicos. 

Daí que seja muito importante proporcionar um ambiente seguro e protetor, em que a presença dos pais junto do bebé, como parceiros na prestação dos cuidados, juntamente com a equipa de profissionais de saúde, é fundamental neste período mais vulnerável.

A presença dos pais junto do bebé é fundamental e deve ser incentivada. Mesmo em tempo de pandemia, com os devidos cuidados sanitários, os pais não podem nem devem ser separados dos seus bebés prematuros nas unidades neonatais”, sublinha a coordenadora de Neonatologia do Hospital CUF Descobertas, num artigo do Diário de Notícias

Cristina Matos explica que a presença, a voz, o toque e o cheiro dos pais “são fundamentais, permitindo um conhecimento mútuo. Aprender a conhecer o bebé, detetar as suas necessidades, perceber o seu comportamento, promover a vinculação e estabelecer a amamentação é essencial nestes primeiros tempos de vida”. 

A profissional de saúde defende também a aplicação do método Canguru, pois é uma ótima oportunidade de os pais estarem em contacto direto pele a pele com o recém-nascido, de forma prolongada e contínua, o que garante a estabilidade da temperatura e promove o aleitamento materno.

Fontes: 

Diário de Notícias

Médis

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